sábado, 8 de setembro de 2012

sábado, 12 de novembro de 2011

                                   OQUE É SE CAPOEIRA


- Humildade

- SERENIDADE

- SEGURANÇA

- CONFIANÇA

- AUTO-ESTIMA

-EQUILIBRIO EMOCIONAL

- RESPEITO PARA COM TODO QUALQUER SEMELHANTE

- PERSONALIDADE FORMADA E INDESVIAVEL
  

 



Como bom esportista, deverá selecionar companhias, assim como ambientes a frequentar; fugindo sempre das esquinas, de vícios e evitando toda e qualquer ação que venha depor contra a boa formação social e boa conduta.

- Jogos de azar, elemento de deformação das finalidades esportivas

- O capoeirista não se difere do homem comum em todos os campos da vida

- A briga não deve constar no diário de um bom capoeira

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

INTEGANTES DO GRUPO CONSCIENCIA BRASIL CAPOEIRA

ESTAGIARIO TICO
ESTAGIARIO PITBUL

PROFESSOR MARRETA

INSTRUTOR LOBO

CONTRA MESTRE LUA BRANCA

ESTAGIARIO MANTEGA

CONTRA MESTRE JACARE

ESTAGIARIO FININHO
                                                CONTRA MESTRE  CYBORG PRESIDENTE E FUDANDOR
                                                             GRUPO CONSCIENCIA BRASIL CAPOEIRA

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

PROFESSOR TICO

   

     NOME  TIMOTIO ARAUJO GUEDES NETO MAS CONHECIDO (TICO)
NASCIDO EM 1987  NA CIDADE DE TRES LAGOAS  FILHOS DE PAIS SEPARADOS CRIADO PELOS AVOS  MATERNOS .
    INICIEI NA CAPOEIRA EM 1998 NA EPOCA COM O PROFESSOR  TATU HOJE É (MESTRE TATU)  VEIO DA LINHAGEM DO MESTRE LIMAO DA  BAHIA 
1 MESTRE LIMAO, 2 MESTRE MARINHEIRO, 3 MESTRE  SERGIO, 4 MESTRE POLACO, 5 MESTRE  ALCIDES, 6 MESTRE TATU ,7 ESTAGIARIO TICO
      DESENVOLVO UM TRABALHO SOCIAL EM ESCOLAS  BAIRROS CARENTES
JA PARTICIPEI DE EVENTOS GRANDES NO RIO DE JANEIRO SAO PAULO  MINAS GERAIS PARANA E  PARÁ .
     VEIO DE UMA FAMILIA  HUMILDE  COMO NA MAIORIA DOS CAPOEIRISTA UMA GRANDE PARTE DA A MINHA FAMILIA TEM UM CERTO  PRECONCEITO DA CAPOEIRA
MAS COM O PASSAR DO TEMPO VEIO QUEBRANDO ESSE  PRECONCEITO QUE TEM.
     A CAPOEIRA CHEGOU AQUI NA CIDADE  DE TRES LAGOAS, MATO GROSSO DO SUL  NO FINAL DA DECADA DE 1970 PROVALVEMENTE EM 1978  COM O MESTRE SERGIO
    HOJE JOGAMOS  A CAPOEIRA QUE TODOS  CHAMA DE CONTEPORANIO .
    SOU CAPOEIRISTA OQUE BERIMBAU TOCAR EU JOGO

HISTORIA DO BEIRMBAU

O "BERIMBAU" É UM INSTRUMENTO DE PERCUSSÃO DE ORIGEM AFRICANA, É UM INSTRUMENTO USADO TRADICIONALMENTE NA CAPOEIRA PARA MARCAR O RITMO DA LUTA, AQUI NO BRASIL ELE TAMBÉM É CONHECIDO POR VARIOS OUTROS NOMES COMO: RUCUNGO, URUCURGO, ORUCUNGO, ORICUNGO, URICUNGO, RUCUNGO, RICUNGO, BERIMBAU DE BARRIGA, GOBO, MARIMBAU, BUCUMBUMBA, BUCUMBUNGA, GUNGA, MACUNGO, MATUNGO, MUTUNGO, ARICONGO, ARCO MUSICAL E RUCUMBO. NO SUL DE MOÇAMBIQUE, ESTE INSTRUMENTO TRADICIONAL TEM O NOME DE XITENDE. EM ANGOLA CHAMADO HUNGU OU M'BOLUMBUMBA. O BERIMBAU ERA USADO ANTIGAMENTE POR VENDEDORES AMBULANTES PARA ATRAIR FREGUESES, NO INICIO A CAPOEIRA ERA ACOMPANHADA SOMENTE POR PALMAS E TOQUES DE TAMBORES, POSTERIORMENTE FOI INTRODUZIDO O BERIMBAU, SÓ SE LIGOU À CAPOEIRA NO SÉCULO XX. "INTRODUZIDO PELOS ANGOLEIROS, O BERIMBAU SE TORNOU A GRANDE ESTRELA DA RODA DE CAPOEIRA. O BERIMBAU É CONSTITUÍDO DE UM ARCO FEITO DE UMA VARA DE MADEIRA E UM FIO DE AÇO (ARAME) PRESO NAS EXTREMIDADES DA VARA. EM UMA DAS EXTREMIDADES DO ARCO É FIXADA UMA CABAÇA, QUE FUNCIONA COM CAIXA DE RESSONÂNCIA. O TOCADOR DE BERIMBAU UTILIZA UMA PEDRA OU MOEDA (DOBRÃO), A VARETA E O CAXIXI PARA PRODUZIR OS SONS DO BERIMBAU.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

SAMBA DE RODA

SAMBA DE RODA



Patrimônio Imaterial


O Samba de Roda no Recôncavo Baiano, é uma mistura de música, dança, poesia e festa. Presente em todo o estado da Bahia, o samba é praticado, principalmente, na região do Recôncavo. Mas o ritmo se espalhou por várias partes do país, sobretudo Pernambuco e Rio de Janeiro. O Rio de Janeiro, já na sua condição de Distrito Federal, se tornou conhecido como a capital mundial do samba brasileiro, porque foi nesta cidade onde o samba se evoluiu, adquiriu sua diversidade artística e estabeleceu, na zona urbana, como um movimento de inegável valor social, como um meio dos negros enfrentarem a perseguição policial e a rejeição social, que via nas manifestações culturais negras uma suposta violação dos valores morais, atribuindo a elas desde a simples algazarra até a supostos rituais demoníacos, imagem distorcida que os racistas atribuíram ao candomblé, que na verdade era a expressão religiosa dos povos negros, de inegável importância para seu povo.

Origens

O samba teria surgido por inspiração sobretudo de um ritmo africano, o semba, e teria sido formado a partir de referências dos mais diversos ritmos tribais africanos. Note-se que a diversidade cultural, mesmo dentro da raça negra no Brasil, era bastante notável, porque os senhores de escravos escolhiam aleatoriamente seus indivíduos, e isso tanto fez separarem tipos africanos afins, pertencentes a uma mesma tribo, quanto fez juntarem tipos africanos diferentes, alguns ligados a tribos que eram hostis em seu continente original. Isso transformou seriamente o ambiente social dos negros, não bastasse o novo lugar onde passariam a viver, e isso influenciou decisivamente na originalidade da formação do samba brasileiro, com a criação de formas musicais dentro de um diferente e diverso contexto social. O Samba de roda também é muito semelhante com o jongo

Histórico

O samba teve início por volta de 1860, como manifestação da cultura dos africanos que vieram para o Brasil. De acordo com pesquisas históricas, o Samba de Roda foi uma das bases de formação do samba carioca.

A manifestação está dividida em dois grupos característicos: o samba chula e samba corrido. No primeiro, os participantes não sambam enquanto os cantores gritam a chula – uma forma de poesia. A dança só tem início após a declamação, quando uma pessoa por vez samba no meio da roda ao som dos instrumentos e de palmas. Já no samba corrido, todos sambam enquanto dois solistas e o coral se alternam no canto.

O samba de roda está ligado ao culto aos orixás e caboclos, à capoeira e à comida de azeite. A cultura portuguesa está também presente na manifestação cultural por meio da viola, do pandeiro e da língua utilizada nas canções.

• [1] foi considerado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) como patrimônio imaterial. O ritmo e dança teve sua candidatura ao Livro do Tombo (que registra os patrimônios protegidos pelo IPHAN) lançada em 4 de outubro de 2004, e, depois de ampla pesquisa a respeito de sua história, o samba-de-roda foi finalmente registrado como patrimônio imaterial em 25 de novembro de 2005, status que traz muitos benefícios para a cultura popular e, sobretudo, para a cultura do Recôncavo Baiano, berço do samba-de-roda.

Gravações de samba de roda estão à disponibilidade nas vozes de Dona Edith do Prato, natural de Santo Amaro da Purificação, ama de leite dos irmãos Velloso, e amiga de Dona Canô. Dona Edith toca música batendo garfo num prato, do que provém o apelido, e hoje, mesmo sendo uma mulher muito idosa, sua música ainda é respeitada. O CD Vozes da Purificação contém sambas de roda, na maioria de domínio público, cantados por Dona Edith e o coral Vozes da Purificação.

Outra cantora está fazendo grande sucesso baseada no samba de roda e na cultura popular do Recôncavo: é Mariene de Castro, com o CD Abre Caminhos, no que interpreta músicas de Roque Ferreira e outros compositores, com arranjos onde é possível apreciar o profundo conhecimento da cantora. Mariene já cantou com Daniela Mercury, Beth Carvalho e outros.

FOTOS:













MACULELÊ.



Maculelê 
 Mestre Popó


Texto escrito a partir de entrevista cedida em 16/12/1968 à Maria Mutti por Mestre Popó em Santo Amaro da Purificação - BAHIA.

Segundo Mestre Popó, maculêle é luta e dança ao mesmo tempo, se um feitor aparecia na senzala anoite, pensava que era a maneira de adoração aos deuses das terras deles (dos negros escravos), as músicas não davam ao feitor entender o que eles cantavam.

A festa era realizada de 8 de dezembro (consagração de Nossa Senhora da Conceição) e 2 de fevereiro (dia de Yemanjá) em Santo Amaro da Purificação. Acontecia nas praças e nas ruas da cidade e era considerada uma festa ``profana'' realizada pelos negros escravos.
/Plaé, plaé /plaé, plaé, plaé / plaé, plaé/

em marcha guizada, a ``Marcha de Angola'', que tem algo de Capoeira e de Samba, tudo isso em Movimentos sempre ao compasso das batidas das grimas (bastões).

Quais os instrumentos apropriados?



Segundo Mestre Popó são 3 os atabaques usados no Maculêle, com as seguintes denominações e funções:

- o Rum: é o atabaque maior com som grave;

- o Rumpi: é o atabaque de tamanho médio com som "médio";

- o Lê: é o atabaque pequeno com sm mais agudo.

Os dois primeiros atabaques, o Rum e oRumpi, fazem a base do toque com pouco improviso, enquanto o atabaque Lê, sendo mais agudo,sua função é praticamente repiques de improviso.

Segundo Mestre Popó os tocadores devem ser muito bons.

Essa organização dos atabaques do Maculêleé semelhante a organização dos berimbaus na capoeira Angola, onde temos:

-o Gunga ou Berra-Boi: é o berimbau mais grave;

-o Médio: é o berimbau de afinação;

-o Viola: é o berimbau mais agudo.

Os dois primeiros fazem a base do toque, mas agora o Médio também pode seguir um pouco no improviso, "desafiando" o Viola, que fica somente na improvisação.

Na época de Mestre Popó eram usados outros instrumentos, que não são mais usados. São estes: o Agogô e o Caxixi ou Ganzá.



Para o Mestre, o Agogô não podia faltar pois este dá início a marcação para a entrada dos atabaques ao som, e por último entra (começa) o Ganzá.

E as músicas?

Segundo o Mestre Popó, o Maculelê tem poucos cânticos sendo alguns inclusive com origens no Candomblé de Caboclo.


Tumba é cabôco



Tumba lá e cá

Tumba é guerreiro

Tumba lá e cá
Ah! Eu sou cobra do morro
Sou cabôco Mineiro
Tumba lá e cá


As músicas tem funções especiais:

-para sair à rua;
-de chegada a uma casa: pediam permissão para entrar na casa;
-de homenagem: pessoas importantesda história;
-de agradecimento: quando saiam da casa, agradecendo a hospitalidade;
-de louvação: aos ancestrais;
-peditório: quando passavam um chapéu para arrecadar algum dinheiro;

-

Podemos citar algumas musicas que se enquadram neste esquema:

Musica de saudação temporal:
Ô boa noite pra quem é de boa noite
Ô bom dia pra quem é de bom dia
A benção meu papai a benção
Maculêle é o rei da valentia.



Homenagem à Princesa Isabel:
Vamos todos louva
A nossa nação brasileira
Viva a dona Isabel
Ai meu Deus
Que nos ?livrou do cativeiro?.




Peditório (ocorre nas saídas as ruas):
Deus que lhe dê, ê
Deus que lhe dá, á
Lhe dê dinheiro
Como areia no mar.





Louvação aos pretos de Cabindas ou Louvor a Nossa senhora da Conceição:
Nos somos pretos da Cabinda de Aruanda
A Conceição viemos louvar
Aranda ê, ê, ê
Aranda ê, ê, á.


Fulô da Jurema, de influência indígena:
Você bebeu Jurema
Você se embriagou
Com a fulô do mesmo pau,
Vosmicê se levanto.




Saudação de chegança:
Ô sinhô dono da casa
Nós viemos aqui lhe vê
Viemos lhe pergunta
Como passa vosmicê.



Saudação de despedida:
Quando eu for embora ê
Todo mundo chora ê.




E a Indumentária e Pintura?
Na época de Popó a indumentária era simples, de acordo com as condições cotidianas dos dançarinos. Geralmente usavam camisas e calças comum aos africanos, dealgodão cru e pés descalços.
Estes pintavam os rostos e as partes desnudas com tintas feitas com restos de fuligem de carvão ou de fundo de panelas. Exageravam na tintura vermelha que usavam na boca que era feita com sementes de urucum. Algumas pessoas do grupo empoavam suas cabeleiras com farinha de trigo, usavam touca nas cabeças ou lenço no pescoço.
Mestre Popó começou a aprender o Maculêle com um grupo de pretos velhos, ex-escravos Malês, livres. Segundo ele já não tinha mais escravidão nessa época e eles se reuniam à noite: João Oléa, Tia Jô e Zé do Brinquinho: "eles eram livres, mas quem botou o Maculêle fui eu mesmo" (Popó).
Segundo Plínio de Almeida (Pequena História do Maculêle) o Maculêle existe desde 1757 em Santo Amaro da Purificação e as cores branca e vermelha nos rostos, que assustavam as pessoas , poderia ser símbolos de algumas tribos Africanas, como por exemplo os Iorubas. Mas na verdade fica muito difícil identificar exatamente à qual grupo étnico está associado a origem do Maculêle. Podemos citar, por exemplo: os Cabindas, os Gêges, os Angolas os Moçambiques, os Congos, os Minas, os Cababas.
O objetivo deste trabalho é dar uma pequena visão do que é o Maculêle, e faz parte da linha ideológica do CEACA, a pesquisa para que possamos entender melhor os fundamentos da Capoeira sem dissociá-la da História e dos Movimentos sociais negros para sua independência
e defesa de sua cultura, criando um movimento de resistência que dura até hoje em alguns recantos do Brasil.




BIBLIOGRAFIA:

-Mutti, Maria: ?Maculêle?, Santo Amaro da Purificação, 1968.
-Carybé: ?As Setes Portas da Bahia?, Coleção Recôncavo, Ed. Livraria, 1951 2a.Edição.
-Almeida, Plínio de: ?Pequena História do Maculêle?.





















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